Pai: - Meu filho, estas notas são de um aluno medíocre. Ok que tu passou por média, mas... Filho (falando baixinho): - Passaste. Pai: - Que é que meu carro tem a ver com isso? Filho: - Não, pai. Eu disse outra coisa. Deixa pra lá. Pai: - Humpf. Pois bem. Mas vejamos. Um rapaz que estuda inglês em cursinho não pode tirar nota tão mediana no colégio. Afinal, o curso não é bom? Filho: - É, mas a matéria é diferente. Pai (sem ter prestado atenção): - E essa nota em Matemática? Um rapaz que quer ser engenheiro tem que tirar mais de nove em todas as avaliações. Filho: - Mas eu não quero ser engenheiro... Pai: - Claro que quer!! Eu lembro como você adorava Lego. Igualzinho ao meu fascínio por Pinos Mágicos. Você apenas ainda não se apercebeu da sua vocação. Mas é um engenheiro nato. Filho: - Eu também gostava de brincar de polícia e ladrão... Pai: - Tá me dizendo que quer ser policial??? Ganhar uma miséria para viver em um meio perigoso e corrupto??? Filho: - Não, pai. Eu não quero ser policial. Pai: - Quer ser LADRÃO, filho da p...? Mãe responde da coizinha: - Álvaro, eu já disse para não me xingar, filho duma égua. Pai: - É uma expressão coloquial, querida. Não tem a verdadeira intenção. E, de qualquer forma, não xingue a minha mãe!!! Pai: - (ai, ai) Mas me responde, menino, que é que você quer ser? Filho: - Não sei ainda... Ladrão não, claro. Só estou na 9ª Série. Mas eu gosto muito de História. É bom ver o que os governantes fizeram no passado. Os erros e acertos. Faz a gente pensar no que poderia fazer de melhor para o futuro do povo. Pai: - Hummm... Então, quer ser um governante? Filho: - Tipo o que? Presidente, Prefeito. Pai: - Humhum. Filho: - Não é muito difícil, pai? O senhor acha que eu consigo? Pai: - Talvez... Nem se exige muita qualificação... Diga-me, você costumava ser o ladrão quando brincava?