A semana retrasada foi uma das mais desagradáveis da minha existência. Além de colegas de longa data que resolveram largar o escritório e outros problemas pessoais, tive uma rotina de dores abdominais dignas de alguém atingido pela maldição Crucius ou Cruciatus (vide Harry Potter, caro leitor sem cultura inútil).
Digo dores abdominais, pois não ficou muito certo o que ou onde era. Médicos furaram (cinco vezes em três dias), apertaram, dialogaram, receitaram, fizeram ultra-som, olharam para o xixi, enfim, tudo que tinham direito. E não conseguiram checar a uma afirmação na linha “você está com isso”. No máximo: “deve ser isso”.
O deve ser veio acompanhado de antibióticos, restrições alimentares e, para coroar, vedação ao álcool. Aí sim que meu humor foi para o fundo do poço. Um fim-de-semana em viagem, acompanhado por pessoas bebendo e comendo frituras, enquanto eu no máximo ousava tomar uma coca-cola. Por mais agradáveis que fossem as companhias (e olha que o André e o Wallace estavam para tornar as coisas desagradáveis), não foi exatamente um feriado de diversão. Foi bem finado mesmo.
Confesso uma coisa: até torci para que o primeiro diagnóstico estivesse correto. Seria apendicite e, aí, eu teria me livrado deste item do corpo humano que de tão descartável nem sei para que foi colocado.
Passado uma semana de doença. Com dores quase inexistentes. Chutei o balde. Comi fritura e tomei muita cerveja no aniversário do MMM. E, como era esperado, estou curado.
Breves do Esporte
F -1: a melhor final em décadas e a pior comemoração da história. O finlandês é um andróide.
Leão e Luta na Série B: Já era. Morremos abraçados com o time do canal. Mas repetir a cagada do último acesso à serie A seria bem legal.
Pentacampeonato: Quem é o primeiro? Flamengo ou São Paulo? Com a palavra, JV e Marden. Que se inicie o debate.