Após um bom período de férias, o ser humano tende a se sentir feliz por voltar a sua rotina de trabalho. Sendo assim, eu não sou humano (como vocês já desconfiavam). Fazer o que? As férias foram ótimas. Dezenove dias. Viajei o que pude, diverti-me bastante e, como melhor novidade, tive a companhia da Minha Linda. Mas a dura realidade chama de volta ao trabalho. E não vou me estender até reconhecer que gosto do que faço e que férias só existem para quem trabalha. Blá, blá óbvio.
Mas o retorno das férias veio acompanhado de um fato novo. Agora, dedico minhas noites de segunda, quarta e sexta (aí, será mais cedo, pois é a sexta) ao treino da arte que consagrou Daniel San: o Karatê.
No primeiro dia, eu achei que ia morrer. No segundo dia, eu tive certeza da morte. E não foi pela ameaça de golpe fatal. No Karatê, as chances de se machucar são pequenas, acredite. O que ameaça minha vida é o longo período de cachaça e comilança sem atividade física. Isto contra um treino puxado e, resultado, eu estou todo quebrado.
De mais a mais, o Pan está acabando. Até agora, vários bons resultados e uma competição bem mais divertida que a anterior. Torcer para o Brasil passar de Cuba no quadro de medalhas e lavar a alma pela maior decepção até o momento: o vôlei de quadra feminino.
Falando em vôlei, a saída do Ricardinho da seleção masculina ainda vai render muita história. Quem acha que foi só para colocar o filho na seleção que o técnico cortou o Ricardinho? Pode parecer ingenuidade, mas eu não acho. Agora, que o Bernardo precisa do ouro para não fazer feito, ele precisa. Diria aliás que a polêmica serviu para valorizar o desafio.