A última ida à Fortaleza como visitante foi muito boa. Além do Assis e de um Mucuripe como turista, ainda teve alguns eventos atípicos.
Participar da reunião de advogados do escritório de Fortaleza e trabalhar por um dia lá só me deixou com mais vontade de voltar. Bom. No mínimo, vejo que tomei a decisão que me agrada.
Almoçar no Spetus com a galera. Sem sacanagem, para mim, o Spetus não deixa a dever ao famoso e caro Porcão. O almoço ainda saiu no preço, graças ao espírito bondoso de um sócio de capital visitante dos noivos.
Os noivos foram os personagens principais do terceiro evento atípico. Não se pode dizer que casamento, neste ano 2005 do Nosso Senhor, seja exatamente uma coisa em falta. Ainda assim, cada casamento é sempre um evento único.
A alegria contagiante dos noivos é como o motor de uma festa de casamento. Quanto mais você percebe que aquilo é um momento sem igual para eles, mais você se sente contagiado e obrigado a incentivar tamanha alegria.
Aí, você bebe, dança direitinho, bebe, fala besteira, bebe, faz mungango, bebe, dança mungangamente, bebe, tenta fazer discurso e não fala coisa com coisa, bebe, tenta cantar e descobre que (felizmente) seu microfone estava desligado, bebe, pensa em sair à francesa (ainda que já sejam 04:00), arrepende-se, volta e bebe.
Fora a diversão, queria registrar que eu acho casamento algo bonito. Continuo dizendo que não é algo que se deva ter como meta. Como qualquer coisa dependente da vontade humana, o casamento pode não dar certo. Ainda assim, é legal ver duas pessoas sinceramente dispostas a tentar. Acho que aí o casamento se torna até necessário.
Ainda que tenha certeza que eles não vão ler, encerro congratulando a Mayra e o Pêpê (vulgo Faustinho Braga – mistura de Fausto Silva com Ana Maria Braga). Fico só esperando pelas várias festas de aniversário de casamento que teremos até chegarmos às bodas de diamante. Se eu tiver vivo para ver outras bodas depois desta, cortem minha cabeça para obter o poder imortal.