Apesar de ser o solteiro mais longínquo que a maioria que anda por aqui conhece, eu não me afeto com o dia dos namorados. Não é uma questão de convicção de solteiro. Eu sou solteiro tranqüilo, e, não, um solteiro convicto. Acho que é um dia que só possui significado para quem está gostando de outro alguém. Como eu estou plenamente solteiro, realmente não ligo para o tal dia.
Na verdade, quando morava em Fortaleza, até gostava do dia 12 de junho, pois sempre tinham umas festinhas de solteiros. Aqui no Rio, simplesmente, passou a ser um dia imperceptível, exceto por um detalhe, a lotação de tudo.
Eu não estou dizendo que certo restaurante com pinta de romântico estaria lotado. Não me refiro a um barzinho afrescalhado que tenha como público alvo os casais apaixonados. Estou falando daquele restaurante que você vai para se empanturrar no domingo. Estou falando daquele bar que é point de paquera e de choppinho. Por Deus, estou falando até do Mac Donalds.
Tudo lotado. Não sei se por falta de opção, ou falta de imaginação, ou falta de grana. Honestamente, nenhum desses motivos me convence. Qualquer um daqueles problemas poderia ser resolvido com um pouco de imaginação. Posso estar longe de relacionamentos, mas não vejo romantismo em comer até a tampa em um rodízio, ou em manchar a camisa com o molho barbecue do Mac Donalds.
Portanto, casais do meu Brasil, amem-se, divirtam-se, acariciem-se. Sejam casais felizes e grudadinhos não só no dia 12 de junho. Mas façam isto direito.
O resto do fim-de-semana
Foi bom. Saídas legais, especialmente na sexta. A festa no sábado estava fraca, mas valeu pela valorizada no ego.
Domingo de F-1 (boa corrida), jogo do Flamengo (bom jogo, apesar da derrota), filme (Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças, muito bom), comida, dormir, dormir, dormir (deu sono de novo).
O resto foi reflexão. A velha dúvida está resolvida em minha mente. Opus embargos de declaração. Vamos ver se a decisão é mantida.