O FANTÁSTICO MUNDO DE CHUCK

24.6.05

E transitou em julgado

Na minha última ida a Fortaleza, quando estávamos curtindo o programa praia do nosso jeito (cerveja, caranguejos e petiscos gordurosos, sem aquele negócio de água salgada, areia e sol), comentei com uns amigos que estava em dúvida sobre a minha volta para Fortaleza ou permanência no Rio. Ouvi do Wallace algo mais ou menos assim: “Ei, Chuck, não que minha opinião seja de alguma relevância, mas se aqui tu pode trabalhar mais ou menos como lá e ficar junto dos teus amigos, por que tu num volta?” Depois, quando comecei a justificar minha indecisão, ele falou alguma coisa do tipo “Talk to the hand”.

Bem, pra começar, a opinião dos meus amigos sempre contou muito. Ouvi a opinião de um bom número. Alguns foram ouvidos diversas vezes. A imensa maioria das opiniões, até a dos meus pais, pautava-se por ponderações, tentando me ajudar a analisar as vantagens e as desvantagens. Alguns chegavam a expressar e sustentar o que achavam melhor. Um amigo em especial daqui do Rio chegou a discutir algumas vezes expondo o quão burra seria a opção pela volta a Fortaleza.

Todas as opiniões foram ouvidas até o momento em que vi que nenhuma traria algum novo dado decisivo. O negócio era comigo e não adiantaria pensar no que os outros achariam da minha decisão. Uns achariam que voltar seria estar se acomodando em sentimentos. Se fosse o contrário, outros achariam que eu estaria me acomodando na estabilidade financeira profissional. É bem mais complexo que tudo isto. Fortaleza não é uma incerteza profissional e nem o Rio é livre de apegos pessoais.

Finalmente chego a uma decisão que é minha. O negócio era ser um pouco egoísta e decidir pensando em mim. No que eu quero.

Bem, galera, entre o final de julho e a metade de agosto, o Chuck, o Giu, o idiota (tratamento carinho usado pela minha irmã), o menino chato (tratamento carinhoso usado pelo meu irmão), o garanhão indomável (tratamento que era usado na minha última encarnação) estará de volta a Fortaleza.

De vez? Esta é a intenção. Se esse período de vai e volta me ensinou algo é que a vida é fatalmente longa. Devemos lutar pelas decisões tomadas e pelo que acreditamos. Mas também devemos lembrar que poucas decisões não podem ser completamente revistas.

O futuro pertence a Deus? Deve ser verdade, mas gosto de pensar que Ele deixa a gente escolher um ou uns caminhos a serem trilhados.

Até breve aos amigos de Fortaleza. Aos amigos do Rio, prometo visitá-los e espero manter contato. Sentirei saudades.

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