Gentileza grosseira é o sujeito almejar dar um bom-bom para uma pessoa, mas jogar o dito doce na cabeça dela. Foi o que alguém do público fez com a Thalma de Freitas no show aberto da Orquestra Imperial que teve sábado passado nos Arcos da Lapa. Tadinha, alisando a cabeça, toda simpática, agradeceu, mas pediu para não repetirem.
Na volta do ótimo show, bêbado, perdi o celular. Ou porque guardava resquícios de sobriedade, ou porque tive a lógica restaurada pela perda, liguei pra Vivo: “Oi, quero informar a perda do meu celular”. - “Pois não, senhor. Qual seria o número da linha?... poderia informar o seu CPF?... O que foi que almoçou hoje?...”
Respondidas às perguntas, sou informado que minha linha estava desabilitada. No dia seguinte, ligo para meu número só para testar. Atende o motorista de táxi que me trouxe para casa. Tudo combinado, meu celular é recuperado.
Perceberam o atende? Como era possível? Minha linha não estava cancelada? Tudo bem, já que recuperei o aparelho. Só que a configuração estava esquisita. Ligo pra Vivo, explico que recuperei o aparelho e peço para verem se há problema na configuração. Descubro que o cancelamento anterior não havia se concretizado. Respondo negativamente às três vezes que me perguntam se ainda quero cancelar a linha.
No dia seguinte, batata, a linha estava cancelada. E para reabilitar só indo em uma Loja da Vivo.
Nessas horas eu não queria ser o consumidor dos sonhos das empresas. Não sou de reclamar incisivamente. Não armo barraco. E nem penso em processo. Adoro brigar pelos outros, mas não por mim.
Mas voltando à Orquestra Imperial. Isto me lembra de dois caras que também são fãs dela e estão chegando por aqui logo mais. Germano e Gabriel vêm passar uma semana por aqui, hospedados na minha humilde e apertada casa. Pretendemos ir ao Fla-Flu, dentre outras inúmeras coisas.
Por enquanto é só, Senhoras e Senhores. Se a censura permitir, escrevo mais depois.