Podemos considerar que o fim-de-semana começou na noite de quarta, certo? Muito gente imprensou a sexta-feira, né? Bem, no meu caso, como resquícios do final do período em que estive como coordenador do grupo de trabalho, o dia que foi enforcado foi o sábado (aqui era feriado em homenagem a São Jorge). Trabalhei como se fosse uma terça-feira.
De resto, senti saudades dos tempos de ERED ao ligar para minha irmã e descobrir que ela estava em Juazeiro do Norte, participando do EREM. Se você não entendeu a associação, não deve ter notado que era freqüente que o EREM e o ERED ocorressem no mesmo período e local. E ainda tinha gente que dizia que isto era em prol do movimento estudantil (como se os médicos ligassem para isto). Era tudo em favor da putaria conjunta. E, reconheça, a galera da medicina se garantia no Caroé.
Além disso, reforcei a tese de que aquele gato-véi mais fácil e disponível foge exatamente quando você mais precisa.
Na noite de quinta, apesar da chuva torrencial, estou dirigindo em velocidade normal. O Astra na minha frente também. De repente, o infeliz do Astra entra de uma vez em uma poça que caberia dois Chucks em pé. Qual a reação do gênio? Frear o carro no meio da poça.
E lá vai o Chuck-Móvel patinando, semi-governado e desviando do Astra por um peidinho de nada. Acabei passando chutado em um quebra-mola, o que, depois descobri, soltou a proteção do tanque de combustível. Meu consolo é que, se o Chuck-Móvel não aciona módulo anfíbio, o Astra não vira submarino. O cara ficou lá, no prego.
No domingo, tentei fazer tapioca. Dizem que é muito fácil, mas eu não me dou bem com a cozinha. Sabe o que é difícil? Fazer a tapioca dar um salto mortal quíntuplo. Não tente isto sem camisa, mascara e hypogloss. Sentir a massa quente caindo em cima de você é tão não-legal.
Depois do acidente, desisti da tapioca e pedi pizza. Aí sim o dia virou domingo.
Olhem para os dois lados e tenham uma boa semana. A gente se fala.