Para dizer o óbvio

1 – Se os escravos tivessem permissão para visitar a África periodicamente, o número de mortes por banzo teria sido maior.

2 – Vinte e poucos dias efetivamente distantes de qualquer assunto do escritório. Isto sim foram férias. Quase me sinto disposto a trabalhar. Mas a verdade é que conclui que posso plenamente viver sem trabalho. Afinal, a vida de putaria cansa. Se você acrescentar uma preocupação com algum esporte e atividade física (não dá para só farrear), você tem uma verdadeira rotina de desgastante trabalho.

3 – A viagem para Pipa valeu de novo. Ainda que eu sofra com a falta de conforto (eu não gosto de dormir em parapeito, apenas consigo), concordo com o Mardem que ter a galera em companhia é massa. Além do que, no ano que vem, Pipa não terá o menor sentido.

4 – Por mais que o ambiente ainda me agrade. Por mais que algumas das crianças até pensem que eu não sou bem mais velho do que elas. Por mais que a música seja legal. Apesar de tudo isso, foi estranho ir a uma festa normal da Biruta depois de séculos. Só para começar, não tinha o Pedro Doido, o Evaldo e nem qualquer outro velho freqüentador da Biruta. Por quê? Porque casaram, sumiram, fugiram, foram presos, foram internados, tomaram juízo, viraram pastor ou vieram morar no Rio de Janeiro.

5 – Não é possível que um bilhão de pessoas estejam erradas. Mas todo mundo está teimando em se casar neste ano ocidental que meio que coincide com o ano do Galo, no calendário chinês. Paciência. Para quem é convidado e beberrão, casamento pode ser bem divertido.

6 – Por fim, e para ficar no eufemismo, Olinda vai ser tão não ruim.

Palavras de Giuliano "Chuck", às 11:44h.