Antes que o Marley pergunte como eu estaria escrevendo depois de levar um tiro, adianto que não foi em mim. Foi na janela do escritório, na principal sala de reunião do meu andar (o 21º andar), ao lado da sala do Lig, um dos principais sócios daqui.
Os que ouviram disseram que foi um papouco (não exatamente com esta palavra). Sabe o que eu acho engrado? São as pessoas que ficam tensas, achando que agora saraivadas de balas atingirão as janelas do escritório. Primeiro que se isto acontecer, eu digo que será obra do filho anticristo que pode brotar de um certo casal de colegas recém formado na sede da MGM advocacia. Segundo o que é se pode fazer?
Encaro bala perdida como queda de avião. Você evita voar em avião caindo aos pedaços. Você evita São Conrado e a Barra (bairros daqui) se há confusão na Rocinha (fica no meio do caminho). Mas bala também se perde na Zona Sul e avião da TAM também capota. Então, paciência.
E ainda teve uma estagiária que veio me perguntar: - Chuck, era bala de que? E eu: - Menta extra forte.