O FANTÁSTICO MUNDO DE CHUCK

15.9.04

Coluna do devaneio

Noite estranha e mal dormida. Um pesadelo sem sentido, mas forte. Do tipo que, após te largar, tira o sono. Fica deitado, achando que o sono vai voltar. Mas a mente prefere trabalhar na intensidade do sonho estranho. Como não há o que fazer às 04:30, você se pega fazendo algo que não fazia há um tempo, meditando sobre o futuro.

O que tem feito pelo seu futuro? Como gostaria de estar em dois, três, cinco, dez anos? Está cabeludo de saber que não adianta traçar uma linha rígida para seu destino. O melhor é fixar algumas metas, como um horizonte a ser buscado, mas que não se pode abdicar de viver o presente e nem se pode esquecer que a vida te leva um pouco.

A velha e ainda maravilhosa lenga-lenga filosófica sobre passado-presente-futuro quase lhe tira da linha do pensamento que espantou o sono. Mas a questão volta: o que tem feito no presente (passado) pensando no seu futuro? Fez escolhas das quais, se não se arrepende, ainda se assusta com o que elas podem resultar. Há uns planos para impedir que as escolhas tenham resultados errados. Que tal tirar esses planos do papel mental? Qual seria o primeiro passo? Por quê não dá-lo? O que está esperando? Medo do fracasso. Ele pode acontecer. Há cinqüenta por cento de chances. Mas ele é uma certeza, se você nem tentar.

Conclui, ligeiramente, frustrado que não tem respostas para todas as suas perguntas. Mas também conclui que na mesma não pode ficar. O que parece ser bom para hoje pode não ser o que se espera para o futuro. E se o hoje começa a te fazer perder o sono, mude-o. Aumente a intensidade da vida naquilo que julga que precisa. Faça escolhas, apostas, planos. Cometa erros. Reconheça-os. Conserte-os ou, se impossível, supere-os.

Na linha do que o Raul Seixas dizia: tenha fé em Deus, tenha fé na vida ou tenha fé em você. Mas tenha fé e sempre tente outra vez.

Agora levanta. O dia amanheceu. Começa com o velho e desprezado plano de acordar cedo para malhar.

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