Sabe aquela pessoa que você sabe quem é, conhece pouco, mas sempre que encontra é bastante agradável. Pode parecer que eu estou falando de algum gato-véi/esquema, mas eu só estava fazendo uma analogia com o que eu sinto pelo Samba.
Sei quem são os grandes sambistas. Conheço as músicas que todo mundo conhece. E, principalmente, acho o ritmo muito bom.
Esta simpatia pelo Samba e o comparecimento dos amigos fizeram com que, ontem, eu fosse a um show do Jorge Aragão, com participação de Dudu Nobre e da Beth Carvalho. Gosto do vozeirão do Jorge. Sempre achei a Beth uma figura agradável e com voz impecável. O Dudu é uma espécie de Romário do Samba, marrento, mas inegavelmente talentoso.
Queria terminar falando que arrumei um novo esquema neste Samba. Mas um cavalheiro não conta este tipo de coisa. E esta é a desculpa perfeita para quem ficou no zero a zero. Tomara que eu não tenha sido atingido por Aquela que Não Deve Ser Mencionada. Duas semanas atrás, o mercado ia tão direitinho.
... Forró
O texto anterior poderia indicar que eu estou me rendendo aos encantos dos ritmos cariocas. Mas o efeito mais interessante do Rio de Janeiro foi que eu me tornei um forrozeiro. Gosto, principalmente, do forró pé-de-serra, forró-raiz, forró tradicional, ou como quiserem chamar o xote, que aqui é apelidado de forró universitário e que é o que o Falamansa toca. Detalhe, passei a ter CDs de forró.
Não há melhor época do ano para ser forrozeiro no Rio de Janeiro do que o mês de julho. Pode ser desorganização, ou é simplesmente para aproveitar as férias. Mas as festas de São João ficam como Festas Julinas. Este fim-de-semana vai ter um evento com Elba, Dominguinhos e outras bandas de forró. Se eu for, depois eu digo como foi. O Forró sempre foi um bom antídoto contra ELA.