O FANTÁSTICO MUNDO DE CHUCK

9.7.04

A evolução da espécie

Ontem, eu voltei a pisar na noite zona sul do Rio, ou seja, buate (deveria ser escrito assim). Agora, iria iniciar um rodeio enorme para falar o que eu penso deste tipo de programa e porque estive e estou afastado, o que não teria nenhuma relação com o que me motivou a escrever. A razão deste texto é a dança conjunta feminina.

No passado, era lindinho quando elas pegavam nas mãozinhas uma da outra. Para atravessar a rua, ou por qualquer outro motivo. Depois, elas passaram a demonstrar sua intimidade e sua amizade em público. Carícias no rosto, no cabelo, elogios discretos sobre a beleza da amiga. Um passo a mais, os elogios mais explícitos vieram. Mulheres que, após um tapa na bunda da amiga, falam, em alto e bom som, “ô bicha boa”, ou outras frases do gênero. E o passo nem tão recente mais ainda assim perfeito: beijo selinho na amiga.

O desempenho de um grupo de amigas na noite de ontem me chamou a atenção para mais um passo dessa evolução. Uma espécie de body dance americana entre mulheres. Dançam junto como um casal gay, mas não estão se pegando. Um primor. Coreografia, movimentos e expressões capazes de responder à tradicional pergunta das meninas: “Por quê homem gosta de ver duas mulheres juntas?” Porque é lindo. É perfeito. E diante de tal beleza somos nós que perguntamos: “Como é que mulher que saber de homem?”

As mulheres estão evoluindo em sua intimidade. Ao dançarem juntas, elas dispensaram o mito da cat fight. Você não precisa ver uma briga para imaginar elas juntas. Basta vê-las dançando. E, se Deus quiser, logo as mulheres vão intensificar ainda mais essa intimidade. Até que chegue o dia em que a sua namorada vai achar plausível que você também possa ter contato com a namora dela.

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