Carnaval

Está chegando a hora, é hora de partir...

Olinda nos aguarda. A lendária fantasia de Pikatchu já está na mala. E ainda ganhou uma companheira que, por Deus, eu nunca pensei que fosse usar. A roupa do mais gay dos super-heróis: o Batmam, no estilo série de década remota. Preferia até ser o Robin, que eu ainda digo que é o homem do casal, mas não tinha. Era isto ou Mulher-Maravilha, pois o Gustavo já havia pegado a Super-Homem e o JP a do Homem-Aranha. Uma coisa é certa, todos estaremos ridículos.

Bebida. Os animaizinhos estão levando quatro litros de whisky por pessoa. A gente vai provar de que a história de que dois litros podem matar por intoxicação é balela. (calma, pai, mãe e etc, estou brincado, pelo menos, em parte).

Antes de largar o corpo na putaria, vamos checar os equipamentos:

- Fígado, no lugar e devidamente descansado.
- Cérebro, estará sem qualquer racionalidade até o final deste dia de trabalho.
- Coração, batendo (dãã!)
- Pulmões, no gás.
- Estômago, pronto para esquecer, temporariamente, o que é comida.
- Amiguinho, alerta.
- Agasalhos para o amiguinho, na mala.
- Critério, devidamente guardado no meu armário. Caiu na rede, é peixe.
- Juízo, só o mínimo para sobrevivência.

Checagem completa, eu posso partir.

Desejo pra todo mundo um bom Carnaval. E, para quem não gosta ou está em outra (algemado, montado, dominado, casado, enamorado), bem, um bom feriado.

Palavras de Giuliano "Chuck", às 05:59h.