LAR

Chego em Fortaleza. Cruzo a entrada do Ed. Seurat (ou seria a do Assis da Picanha?) e minha mente dispara: “lar”.

Chego no Rio. Vejo o Cristo Redentor. Entro no meu quarto/sala e minha mente insiste: “lar”.

Este negócio de confusão residencial já me incomodou. Antes de ontem, eu vi com naturalidade. Realmente, tenho duas casas. O que me incomodava não era o fato de ter dois endereços residenciais. O incomodo era o impasse.

Qualquer um que leia este espaço sentiu que eu vinha enfrentando um dilema entre voltar ou aceitar uma permanência por tempo indefinido. Antes mesmo desta última viagem, havia tomado minha posição. O último período em Fortaleza serviu apenas para reforçar a decisão: vou voltar.

Está marcado para o dia 01 de julho de 2004. Pode ser antes, o que é improvável. Na época exata, o que é possível. Alguns meses depois do previsto, o que é mais provável.

Profissionalmente, estarei pagando pra ver. Creio que sei e aceito os riscos. Quando vim pra cá, este era o meu espírito. Portanto, não será a primeira vez e nem será a última. O certo é que estarei dando (ou disponibilizando) meu suor sagrado por onde eu acho que devo.

Pessoalmente, é fácil. Gosto do Rio. Gosto de trabalhar aqui. Gosta da cidade. Há boas pessoas. Alguns amigos. Um monte de colegas.

Mas a verdade é que passei quinze dias em Fortaleza e não senti grande falta do Rio. De outro lado, esses quinze dias não aplacaram, mas, sim, alimentaram a saudade.

VIAGEM

Galera. Normalmente tenho um texto meio sério e ligeiramente meloso para enaltecer o quanto estimo vocês. Desta vez, apenas digo: bem... vocês já sabem.

Palavras de Giuliano "Chuck", às 09:27h.