O FANTÁSTICO MUNDO DE CHUCK

8.12.03

Visitas, STJ, Canibal e Galvão

Nada nesse mundo é completamente negativo ou positivo. Diante da visita recente dos amigos, qualquer contenção na bebida ou na alimentação foi para o espaço. A nova academia continua sem me conhecer muito bem. E, se a semana de trabalho já foi pesada (destaque para minha primeira ida ao STJ), com a inclusão das saídas, o organismo realmente cansa.

Por outro lado, a presença dos turistas faz com que eu me mexa para conhecer lugares nunca antes desbravados. Conheci o bairro de Santa Tereza, onde ainda tem o clássico bondinho. Bebemos, comemos e conversamos muito bem. Destaque para a presença do Dr. Zanokia e de amigas muito gente fina. Duas delas são blogueiras, Natércia e Isadora, e oriundas de Fortaleza também. A outra é a Maga, gente finíssima.

Além disso, estive duas vezes na Lapa, que já conhecia, mas ainda pouco. Uma no Rio Scenário, um bar bem legal e curioso, mas que o preço é meio salgado. Outra na Fundição Progresso. Shows dos Los Hermanos, banda com quem estou iniciando uma paquera, e da Orquestra Imperial, empreendimento musical perfeito, genial.


O outro ponto positivo é meio óbvio. Gabriel, Germano e Veras (esteve aqui em outubro) estão entre os meus melhores amigos e sua presença foi uma forma de aplacar e, contraditoriamente (como a ilógica permite quando se fala de sentimentos) atiçar a velha saudade.

Os três não mudaram muita coisa. A filosofia “seja besta e ria mais” continua a mesma. Principalmente, no que se refere ao Gabriel.

Galera, espero que tenham aproveitado. Desculpem qualquer desatenção de minha parte. Melhor. Se acharam ruim, da próxima vez, vão pro Copacabana Palace.

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Sobre o STJ. Enorme. Desnecessariamente, enorme e suntuoso. Por isto, seja bem bonito. Talvez, a beleza arquitetônica de Brasília justifique o gasto de dinheiro público. Não parei para pensar nisto. Não creio que o custo regular de obras como aquela seja o problema, mas, sim, os desvios de recursos.

Assisti à Corte Especial. Nada muito diferente de julgamentos pelos Plenos dos TJs. Noventa por cento dos casos são julgados no velho estilo “acompanho o eminente relator”. Se isto só ocorresse em matéria pacificada, vá lá. Mas a verdade é que, para que seu caso não recebe atenção apenas do relator, você tem que apresentar memoriais, conversar com os julgadores (foi o que fui fazer) e, quando possível, sustentar oralmente.

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O caso do Canibal Alemão. Bizarro. Nem tanto pelo fato de o cara comer pessoas, pois isto já ocorreu. O que me espantou foi o fato de as vítimas se oferecerem para o sacrifício. Pura loucura.

Não tenho medo de muita coisa do futuro. Tenho medo de doenças incuráveis, ou incapacitantes. E o que mais temo é a loucura.

O que assusta não é o que a condição de louco significaria para mim, uma vez que eu me torne um psicopata. Não haveria consciência para temer. Temo o resultado para as pessoas que me cercam e a convivência com as conseqüências da loucura, após uma eventual cura.

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Pra encerrar, uma pérola soltada pelo Galvão no jogo em que o Cruzeiro, merecidamente, conquistou o Campeonato Brasileiro: - “Todos os cruzeirenses estão comemorando a conquista do título pelo Cruzeiro”.

Dããã...

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