Um toque de Matrix. Exageros e equipamentos ao estilo 007 e/ou As Panteras. Pessoas conversando em inglês e espanhol, no mesmo diálogo. Um roteiro que parece ter sido apertado em uma seqüência frenética de cenas de ação.
Se você aceitar esses conceitos e for assistir o filme sem grandes pretensões: terá uma boa diversão.
Elenco consistente. A presença de Enrique Iglesias não compromete o filme. Destaque para Johnny Deep. Não só porque ele é o melhor ator do elenco (ainda que insista em traços da canastrice mostrada em Piratas do Caribe, ele é muito bom), mas porque tem muito mais destaque que o suposto protagonista, vivido por Antônio Banderas.
O diretor e roterista Roberto Rodrigues, o mesmo que dirigiu Um Drink no Inferno, juntamente com Tarantino, presta uma homenagem a Sergio Leone, papa dos filmes de bang-bang. Para alguém sem apego ao estilo clássico desse tipo de filme, não há do que reclamar.
No mais, só é uma pena que Salma Hayek apareça tão pouco.