Estou ficando velho. Basta está vivo para isto acontecer e todo dia isto acontece. Mas o dia em que começou minha brincadeira foi na mesma data de ontem, vinte e seis anos atrás.
Digo e repito que não vejo nada demais em aniversário. É algo normal de mais para ser dada tanta relevância. Mas também não sofro da esquizofrenia dos que odeiam seu aniversário. Acho um dia normal e legal.
É legal usar como pretexto para reunir os amigos. Este ano, não teve comemorações como nos dois últimos. Só um chopinho e os tradicionais aniversários surpresas dentro do escritório.
Após este último, resolvi oficializar uma coisa: eu odeio a música parabéns para você. Constrangedora. Cantada de forma despretensiosa e, ao mesmo tempo empolgada. Sempre resulta em todo mundo olhando para mim e eu sentindo que meu rosto está em tempo de explodir.
Mas voltando ao ponto. Sem desprestigiar os amigos e colegas do Rio, preferia ter repetido o evento do ano passado. Se possível, reunindo os amigos de todos os lugares...
Mas está tranqüilo. Haverá muitos outros aniversários para passar com meus amigos (pai, mãe e cia, isto inclui vocês também). Então, até os próximos, pois vocês vão ter que me engolir.
Aproveito para agradecer aos que me telefonaram, deixaram mensagem, passaram e-mail, lembraram e, até, os que esqueceram. Eu sou o cara que mais esquece dos aniversários alheios e, nem por isto, gosto menos das pessoas.
Portanto, agradeço. É por vocês que eu tanto desejo viver até os cem anos.
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Wallace, não vou transferir os trezentos reais para que vocês possam fazer uma comemoração em minha homenagem. Mas prometo depositar essa quantia em pró da nossa festa tradicional de Natal.