CERVEJA NA CPU - DIÁLOGO NA NOITE DE SÁBADO

Menina bem pegável: - OI, que horas?
Chuck: - 02:30 (alguns segundos depois e sob a velha auto-ameaça de uma injeção) mas você não está pensando em ir embora. Faz o maior tempão que eu estou pensando numa forma de conversar com você...
Pepeta rir um pouco e aceita o papo (cada doida).
Depois das apresentações: - Você é daqui?
Chuck: - Não, sou de Fortaleza.
Tchuthuca: - Eu também sou do Ceará, mas sou de Crato.
Chuck: Ah, legal, mas você não tem mais o sotaque de quem é de lá.
Criatura faladeira: - É que eu moro em BH desde os dez anos.
Chuck: - Belo Horizonte ... (falo alguma baboseira)
Garota agarrável: - blá blá blá.
Chuck: - Huum. Blé blé.
Gato véi: - blá blá
Chuck: - ... (falo algo não digno de nota ou de lembrança . De repente, puxo a conversa para o objetivo inicial)
Fazendo-se de difícil: - Olha – diz mostrando a mão-direita – eu sou noiva. Só estou aqui com minha prima... aponta para uma menina que dançava próximo.
Chuck: - Hum... (tradução mental: tenta furar esse bloqueio, ou sai para pegar uma cerveja?)
Mostrando-se decidida: Olha. Como você não está com boas intenções, talvez seja melhor...
Chuck: - Alto lá. Minhas intenções eram excelentes. Talvez só não sirvam para você.
Menina sem resposta: - ... (Silêncio).
Chuck (abusando do excesso de confiança): - Tua prima está sozinha.
Balança a cabeça com ar de reprovação, mas não consegue deixar de rir. Puxa a prima e apresenta. Mas a prima não era a menina que eu pensava. Era outra menina que, com toda a bondade, em nada se assemelhava à espécie humana.
Depois do providencial puxão de um amigo e de alguma polida desculpa, procurei melhorar o aspecto da prima. Fui comprar umas cervejas. Mas o ideal seria absinto, pois não conseguiu ficar bêbado.

Palavras de Giuliano "Chuck", às 09:47h.