O FANTÁSTICO MUNDO DE CHUCK

6.5.03

BONECO NO CINEMA – X-MEN 2 – PROJETO OLINDA

Assisti X-2 por duas vezes em menos de três dias. Na primeira oportunidade, estava eu na fila do UCI com uma camisa que seria típica de um aluno da Escola para Alunos Superdotados do Professor Xavier. Só as pessoas que conhecem quadrinhos entendem esta camisa. Na fila do cinema, uma turma de nerds (sob alguns aspectos, eu também sou um nerd) notou e comentou: “Poxa, que camisa irada. Onde você comprou?” Pensei em dizer que fui aluno da escola e depois fazê-los esquecer esta revelação com minha telepatia. Mas, diante da impossibilidade fática (meu poder é outro), preferi dizer que tinha sido em uma loja em Fortaleza.

Pelo parágrafo anterior fica evidente, para quem remotamente não soubesse, que eu sou fã de revistas em quadrinhos. Foi o tempo em que eu era capaz de narrar todo o acontecido com O Homem Aranha (leio desde os doze anos) ou com os X-Men (leio desde os quatorze, mas tive acesso à uma coleção quase completa de um primo). Hoje, sou do tipo que ler mais por diversão do que por dedicação. Pra ser sincero, desde que perdi uma edição, estou sem comprar. Mas estou preparando uma compra em grande escala.

Como leitor, poderia me indignar com algumas alterações verificadas nas adaptações. Ocorre que as alterações efetuadas foram muito bem elaboradas.

X-2 é genial. Consegue ser um ótimo filme de ação, mas não se limita a isto. O filme possui um enredo muito bem costurado e a questão mutante não deixa de dar margem para um conteúdo de qualidade, versando sobre o racismo. Desde o primeiro filme, havia surgido uma nova legião de simpatizantes que não conhecem nada de quadrinhos, mas amaram o filme. À essa legião, digo que o segundo filme é fabulosamente melhor. Efeitos especiais geniais, mas que não superam o conteúdo do filme. E, além de história, argumento e roteiro, o filme também não decepciona nas atuações.

O grupo de maior destaque no filme reúne desde atores consagrados (Stewart e McKellen) e atrizes premiadas (Berry e Paquim) à recentes boas descobertas (Jackman e Romijin-Stamos). Além destes, há vários outros atores que, independente do grau de popularidade, no mínimo cumprem, de forma razoável, o papel que lhes foi passado.

Aos fãs de quadrinhos ainda resta ficar localizando pequenas referências e/ou aparições de outros mutantes consagrados, como é o caso de Hank Macoy, o Fera.

As adaptações cinematográficas de ponta estão melhorando. A primeira foi X-Men, que serviu para reerguer a moral dos quadrinhos perante o cinema. A segunda foi O Homem Aranha, de orçamento inchado, roteiro e elenco excelentes e bilheteria digna da lenda que é o herói mais conhecido da Marvel. A última foi X-Men 2. Demolidor, apesar de legal, teve pretensões menores e fica alguns patamares abaixo.

A dúvida fica com O Hulk, que será lançado em breve. As prévias não me empolgaram e não é fácil explorar um dos personagens mais densos da Marvel. Torçamos para que der certo.

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Na minha última presença em Fortaleza, discutia-se sobre o próximo Carnaval de Olinda e a formação de um pelotão fantasiado de X-Men. Desta discussão, só lembro que me passaram a honra de ser Wolverine.

Acho que, pra variar (não estou sendo irônico), deveríamos levar este projeto à frente. Para isto é bom definirmos logo quem será quem. Se houver disputas por personagens sugiro votação pelos demais membros da Turma.

Depois temos de definir qual será o molde de fantasias: as do filme, ou as dos quadrinhos (para o calor de Olinda, prefiro este último). Por fim, e principalmente, temos de ver um canto que possa confeccioná-las e, desde já, começar a fazer. Pode ser cedo, mas se não for logo, a gente não vai levar este troço à frente. Além disto, se começarmos logo, sai mais barato do que se deixarmos acumular com as despesas de fim-de-ano e Carnaval.

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