INFORMES (I)RRELEVANTES - A Verdade – Novo Endereço – O que vem por aí.
No dia 01 de abril de 2000, eu simplesmente esqueci que era o dia da mentida e não preguei peça em ninguém. Para alguém que considera que a mentira pode servir para divertir o autor e, após revelada, a própria vítima, achei aquilo um absurdo (não vou ingressar em discussões sérias sobre ser errado mentir).
Desde então, em todo 01 de abril, eu tenho conseguido aplicar uma mentira (pelo menos uma) que cause impacto. Teve uma, por exemplo que liguei chamando meus ex-estagiários para uma reunião urgente, pois eles tinham deixado de acompanhar um processo importante e, agora, havia um mandado milionário na porta do cliente. A cara deles foi impagável. Após a mentira revelada, sei que eles gostariam de me matar, mas percebi um ar de alívio em meio aquelas faces em cólera. Viram como eles, de alguma forma, também se divertiram com a mentira?
Este ano eu também apliquei uma em um estagiário aqui do Rio, mas esta não foi muito engraçada. Na verdade, a única parte que ficou engraçada e chata é que o cara demorou para acreditar que eu não estivesse falando sério quando mandei ele se preparar para viajar para São João da Cachoira, na fronteira com a Colômiba para ajuizar e despachar uma defesa em favor de um cliente que estaria sendo acusado de explorar madeira em extinção.
A outra mentira que eu mandei este ano foi a estória da namorada. Apesar de terem acreditado, fiquei triste porque não a explorei melhor. Faltou criatividade no dia e ela não foi bem pensada. Sei lá, poderia ter dito que ela era da Eslovênia, tinha 1,80, e mal falava português. Ou que ela era a ex-mulher do meu chefe e que eu estava na alça de mira do cara. Ou que ela era uma atriz ainda não muito conhecida como a Helena Ranaldi, ou a Mel Lisboa.
Bom, é isto galera. O paradigma, como disse o Gabriel, permanece intacto. Não há sequer “rolo”. Para felicidade geral dos gato-véi, dos meus amigos largados, dos barrigas-brancas, das minhas amigas ciumentas (viu, Keyla?) e do movimento secreto de dominação mundial em nome da solteirice, digam às mulheres que fico, com todas, ao mesmo tempo, agora.
Ainda livremente,
EU.
P.S.: sim estou sendo insensível e exercitando meu lado solteiro convicto, mas que é leitor deste blog sabe que não sou isto. Estou solteiro e estou bem com isto, mas não fujo de relacionamentos. Deixo a vida me levar, tentando sempre me manter no leme.
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Sobre o novo endereço, este se deu por motivos de razões técnicas a mim explicados pela Gerência (leia-se: perda definitiva de paciência com provedor). E o novo “cenário” ainda está sendo desenvolvido. As mudanças vão ser gradativamente inseridas. Mas, desde já, sejam bem-vindos.
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Você vai recordar. Você vai rir. Você vai se viciar. Você vai se identificar. Você vai chorar. E, principalmente, você vai desejar que o autor estivesse próximo de você para acertá-lo com uma cadeira...
Vem aí: “Contos Mediatos de 1º Grau Menor.”
A primeira livro/novela deste espaço internético. Uma produção caríssima em que qualquer semelhança com a realidade será mero devaneio de sua mente pseudo investigativa que se acha capaz de entender um louco.