O FANTÁSTICO MUNDO DE CHUCK

24.2.03

PAPO DE CINEMA

Prenda-me se for capaz, é simples, mas nem por isto menos brilhante. Simples talvez não seja a palavra mais adequada para um filme de história tão bem desenvolvida e agradável. O ideal seria despojado, ou despretensioso. É isto. O filme não tem pretensões de dar grandes lições de moral, nem de retratar fatos gloriosos. O maior objetivo do filme é divertir o espectador, enquanto adapta para o cinema a história de um brilhante falsário.

Hanks mantém sua sempre excelente e sóbria interpretação, mas nada digno de um Oscar para os padrões dele. Atores como Hanks, Pacino, Nickson e outros já deram provas do ótimo trabalho que podem facilmente fazer. Novas premiações só vêem e virão quando recebem uma personagem que, além de ser marcante, permita que eles extravasem seu talento.

Bom retorno para Di Caprio. Assim como a maioria das pessoas do sexo masculino, ou que tinham mais de quatorze anos quando do lançamento de Titanic, eu também passei a ter abuso desse rapaz após a super exposição que ele foi submetido. O que ainda o salvava em minha mente era sua brilhante interpretação em Gibert Grape – Aprendiz de Sonhador, fazendo o irmão deficiente do Johnny Deep.

Mas ele retorna muito bem neste novo filme do Spilberg. Consegue encarnar muito bem o espírito de um pós-adolescente muito esperto, mas que, no fundo, sente-se emocionalmente atordoado e abandonado desde o divórcio dos seus pais. E esta interpretação é feita de forma distante de qualquer dramalhão desnecessário, como se verificava no famigerado Jack – The King of the Word.

Em suma, o filme é muito bom e merece aplausos deste boneco assassino.

Mas antes que eu esqueça, gostaria de relatar uma curiosidade sobre o diretor Steven Spilberg. Certa vez, bem antes de se tornar quem é, ele fez aos estúdios da Universal e encontrou uma sala vazia. Colocou seu nome na placa e no telefone. Passou alguns dias circulando pelos sets, como se fosse empregado, aprendendo sobre os segredos da direção. Portanto, Spilberg tem mais semelhanças com Frank Abagnale Jr. (personagem interpretado por Di Caprio) do que a estupenda imaginação.

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Enquanto se discute sobre o elenco que participará do terceiro episódio da série do bruxinho Harry Potter, o anseio deste escritor por uma previsão oficial restou atendido. Tal anseio não se refere ao filme sobre o Prisioneiro de Askaban, que com certeza assistirei, mas sobre o quinto livro da série. Harry Potter e Ordem de Fênix será lançado oficialmente no dia 21 de julho de 2003. Ainda vai demorar até que seja lançado e traduzido. Até lá, vou me ocupar com outras leituras. Talvez, escolha um livro nacional dos escritores mais clássicos, pois estou meio distante deles. Alguma sugestão?


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Terminei a leitura de O Senhor dos Anéis. Posso defini-lo como uma história de amor entre dois nanicos veados, sendo que, ao final, o mais apaixonado se frustra, pois o outro não quis lhe dar o Anel, e termina como heterossexual.

Calma, galera. Este é só o enfoque maldoso do livro. Na verdade, achei o livro ótimo. Brilhante narrativa, descrições minuciosas e complexas, personagens marcantes e carismáticos e uma criatividade que serviu e servirá de inspiração para vários gênios atuais do cinema e da literatura. Não acho que passarei a ser um fanático como alguns amigos meus, mas realmente gostei muito do livro.

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