O FANTÁSTICO MUNDO DE CHUCK

27.1.03

SER SOLTEIRO

Em algum dia deste mês, comemorei seis anos de solteiro. Por volta da metade do primeiro mês de 1997, eu liguei para minha namorada e disse que precisávamos conversar. Ela desconfiou, ficou meio preocupada e me recebeu de mal humor. Não foi fácil e acho que os fins de relacionamento dificilmente são. Nunca terminaram um relacionamento comigo. Sempre sou eu quem termino e o motivo, em todos, foi o mesmo: achei que não gostava mais o suficiente para continuar com o namoro e terminei antes de magoar a menina.

Creio que não me enganei em nenhum dos términos. Mantive bons relacionamentos com todas as ex-namoradas e não teve uma com quem não rolasse um “Vale a Pena Ver de Novo”.

Voltando ao tema desse texto. Ser solteiro por tanto tempo não é só curtição. Enganam-se os casados que acham que ser solteiro é viver na farra, paquerando com todo mundo e sempre querendo mais e mais mulheres, sem firmar compromisso com nenhuma delas. Esta pretensão de farra ao extremo e de forma constante é o que frustra vários solteiros “convictos”.

Infelizmente, não é assim que ocorre. Haverá momentos assim, mas você não pode estar sempre os procurando. Primeiro, porquê não vai achá-los o tempo inteiro. Segundo, porquê, se os tiver demais, eles vão deixar de ser tão empolgantes e você vai se sentir meio vazio.

Falando assim, parece que sou uma espécie de guru na arte de ser solteiro. Não chego a tanto. Só convivo bem com minha solteirice. Aprendi a afastar-me da depressão que pode acompanhar esse estado. E, principalmente, procuro aproveitar as vantagens que existem em ser solteiro. É impossível negar que existem vantagens.

Para ser sincero - e nunca neguei isto quando se fala nesse assunto - estou solteiro pelas circunstâncias. Não fico procurando namorada, pois acho que não é assim que acontece, mas o fato é que não apareceu uma mulher que, juntos, nos inspirássemos em deixar esse situação de andarilhos solitários (car..., isto ficou brega). Se alguma aparecer, a vida de solteiro será abandonada. Não digo para sempre, também não digo que será por pouco tempo. Sou dos que defendem que o amor é eterno enquanto dura. Esta duração pode ser de uma longa vida, ou de alguns poucos dias.

Enquanto isto, vou convivendo bem comigo mesmo. Andando só, como se fosse em bandos. Deixando a vida me levar. Vivendo solteiro no Rio de Janeiro, parado em qualquer praia, sou solto em qualquer lugar...

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