O FANTÁSTICO MUNDO DE CHUCK

7.1.03

RETORNO – SENTIMENTOS

Queria começar este texto agradecendo ao irmão mais velho desse blog por ter se oferecido para ir me deixar ao aeroporto quando eu disse que iria pedir para meus pais não irem me deixar. O fato é que no final das contas, meus pais se fizeram de surdos e foram me deixar. Como eu estava bem tranqüilo com a partida, não discuti, fui com eles almoçar na casa de uma tia e, de lá, parti.

Na primeira vez que viajei foi bem mais difícil. Desta vez, já soava como algo normal que aconteceu e se repetirá. Mas eu tinha um temor: a reação dos meus pais. Se eles chorassem, ou se mostrassem abalados como da primeira vez, eu teria ficado mal. Sou meio seco e frio, mas desmorono com o choro alheio.

Este temor me fazia manifestar a segunda característica minha que eu mais odeio e que mais combato (a primeira é a timidez): a ansiedade. Sou do tipo ansioso incubado (isto não é uma categoria nova de viado, antes que comecem as piadas). É quase imperceptível. Eu mesmo não achava que fosse, mas a tremedeira que, às vezes, sinto diante de uma expectativa demonstra que sou bem ansioso. Este sentimento ainda foi agravado pela possibilidade (que seria bem-vinda) de eu ficar por mais umas horas em Fortaleza, caso o vôo lotasse, e aparecer de surpresa na feijoada do Veras. Este, aliás, me fez o favor de ligar mais de meia-noite e informar que o referido evento foi do c...

Mas meus pais ficaram bem tranqüilos o que permitiu uma viagem emocionalmente em paz, restando apenas os fatos já descritos no texto de ontem.

Esse período em Fortaleza, com passagem em Pipa, foi sensacional. Rever amigos é muito bom. Peço licença à minha família em seu conceito mais amplo (pais, irmãos, primos, tios e avó) para dizer que o sentimento de amizade é o melhor que uma pessoa pode ter. A questão sangüínea é o menos relevante. O sentimento intenso que tenho pelos meus pais, irmãos e alguns outros parentes é pura amizade. No caso dos pais, em especial, é amizade sob uma ótica diferente, mas ainda é amizade.

Infelizmente, não deu para ver todos os amigos ou parentes. E, em alguns casos, o contato foi menor do que eu gostaria.

A maioria de vocês, de Fortaleza ou do Rio, já pararam para pensar como vocês reagem quando postos diante de uma situação em que morariam longe da praia? Eu pelo menos odiaria a concretização de tal hipótese. Mas o interessante é que eu pouco vou à praia. O que me agrada é a idéia de ela está ali pertinho.

Funciona mais ou menos assim com os amigos. Claro que tem aqueles que, por questão de circunstâncias, se encontram fisicamente mais próximos. Mas há vários que você fica meses sem vê, perde contato, mas a amizade não é só contato.

E, para fins de contato, este blog tem ajudado bastante. Na verdade, ele não só permite a manutenção de contatos com alguns velhos amigos que o freqüentam, como ajudou a criar e/ou intensificar amizades. Só para fins de exemplo, no mundo dos blogs temos Josy, André e Paula.

Narrar fatos da viagem de Fortaleza não é muito necessário, mas há alguns que, mesmo eu ou outras pessoas já tendo comentado, merecem algum relato futuro.

No momento, só quero agradecer pelos amigos que tenho (incluindo os da família). Valeu galera. O meu sentimento de saudade já rendeu texto, digamos emotivo demais. Hoje, o sentimento é tão forte quanto antes, mas amadureceu, deixou de frescura.

Em suma:

Pai, mãe, songamonga (Luan), abestada( Daniele) e amigas meninas: AMO VOCÊS.

Macharada, fazendo uso da nossa mais sincera linguagem: VÃO SE LASCAR, SEUS BAI... (acreditem, para bom macho, isto é coisa que se diga para amigos).

SOBRE ESTE BLOG:

Um espaço para refletir, reclamar, questionar, entender, conhecer e, principalmente, isopilar.

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