O FANTÁSTICO MUNDO DE CHUCK

30.1.03

PARALAMAS DO SUCESSO

Na sexta-feira, teve show dessa banda aí. Excelente. Os Paralamas sempre foram minha segunda banda nacional preferida (a primeira é a Legião), apesar de ainda não ter me atualizado bem no que se refere às músicas do último CD. Gosto da imensa maioria das músicas e os caras tocam muito, principalmente, o baterista: João Barone.

Como parece que já virou regra, o show contou com a participação de Dado Vila Lobos (ex-guitarrista da Legião, caso algum infiel não saiba). Inicialmente, ele entrou e tocou duas músicas, sendo uma “Que País é Este”. Na tradicional volta da banda atendendo a pedidos, o Dado retornou junto e participou de todas as músicas restantes.

Todavia, a figura que mereceu maior destaque foi o Herbert Viana. Desde o lançamento do CD “Vamos Bater Lata”, eu não perdi nenhum show dos Paralamas em Fortaleza. Em especial o primeiro show que eu fui deles (na Biruta) foi um dos mais longos (cerca de três horas) e animados espetáculos de rock que eu já vi. E esta animação era assegurada principalmente pelo Herbert Viana. Ele sabia como animar o público, se agitando pelo palco, escolhendo músicas excelentes, inclusive de outras bandas, e fazendo que voltassem ao palco por três vezes para continuar tocando.

É um pouco triste ver toda essa animação meio contida por uma cadeira de rodas. Mas a tristeza se dissipa diante da força que o cara demonstra e da alegria que ainda transparece. Sempre considerei inspirador e, ao mesmo tempo, uma lição de moral , ver pessoas que sofreram limitações físicas lutando contra as mesmas e vencendo.

Terminado o Show, o Ricardo Miranda e eu ainda pretendíamos ir para um outro evento de samba que está tendo aqui toda sexta e, como eles dizem, está “bombando”. Mas a chuva (até hoje, não parou de chover) nos convenceu do contrário e ficamos apenas tomando muita cerveja no Bar do Jobí (é assim mesmo que se escreve e não tem relação com o Tom Jobim). Bar tradicional do Rio e que tem a boa fama de ser freqüentado por artistas e a má de ser onde esses e alguns riquinhos compram “equipamento” para a prática de karaté boliviano.

Quem também apareceu no bar e ficou bebendo na mesa vizinha foi o baixista dos Paralamas: Bi Ribeiro (Pronto. Falei da banda inteira)

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O comentário sobre a presença de artistas em lugares comuns me fez lembrar que esqueci de mencionar que, naquele show dos Titãs e outros, vi a Samara Felipo. Ela me pareceu com menos cara de menina que na TV, mas, ainda assim, linda. O legal é que ela estava no meio do público, sem segurança e sem maiores assédio.

Certa vez li que ser carioca é encontrar as estrelas da Globo e agir como se aquilo fosse normal. Não digo que é normal, mesmo para eles, mas não me imagino fazendo estardalhaço diante de qualquer personalidade.

P.S.: Para não dizer que não falei de mulheres desta vez, só digo que não houve nada, apesar de achar que a Samara Felipo estava me dando mole.

P.P.S.: Só não investi na Samara, pois surgiu uma emergência na Galáxia de Argon e eu tive que romper a barreira espaço-tempo e salvar, mais uma vez, o Universo.

P.P.P.S.: Em qual é mais fácil de acreditar: no “P.S.”, ou no “P.P.S.”? Eu preferiria apostar no segundo.

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