Ainda invertendo a ordem dos tópicos, resolvi falar do JFFolia.
Ao contrário do cogitado pelo Germano, não se trata de uma micareta dos juizes federais. Agora que uma micareta dessas seria interessante, sem dúvida, seria. Com exceção, talvez, do meu amigo Dr. Leonardo Resende, duvido que os demais juizes fossem manter a pose.
Bom, JFFolia é o nome dado à micareta de Juiz de Fora, a qual teve sua primeira edição este ano.
Tal cidade situa-se no interior de Minas Gerais, fica a umas duas horas de viagem do Rio de Janeiro e é conhecida por ser uma cidade lotada de faculdades e universidades.
A fama é de que, em Juiz de Fora e Belo Horizonte, tem muita mulher. Alie a isto o fato de que não tenho feito muitos programas de solteiro por aqui e pouco tenho bebido. Foi na hora que eu aceitei o convite de ir com um primo meu daí e dois amigos dele daqui.
Partimos na sexta-feira, por volta das 18:00. Galera legal, apesar de algumas coisas de mongolóides (tomara que eles leiam isto).
Chegando em JF, fomos direto ao local de entrega dos abadás. Na verdade, direto nada, pois a gente se perdeu umas quinze vezes e, cada vez que gente perguntava para alguém na rua, vinha uma informação diferente.
Na fila para pegar o abadá, decepção: só tinha macho, parecia fila para alistamento militar.
Em conversa com uma moça da organização, descobrimos que era o macharal do Rio. Para vocês terem uma idéia, 96% dos abadás vendidos no Rio foram para homens. Ficamos um tanto quanto assustados, mas a moça nos tranquilizou (um pouco) com a informação de que tinha mais mulher no geral.
O evento não se dava em uma avenida, mas em um local fechado, com capacidade para umas quarenta mil pessoas e com uma pista circulando onde era o trajeto do trio.
Primeiro dia foi Ivete Sangalo. Bem legal. O número de homens e mulheres no bloco estava equilibrado, mas fora (você podia pagar para ficar no bloco, no complexo, ou nos camarotes) estava covardia. Bem mais mulher. Bom, no final, fique bêbado. Me perdi do pessoal e voltei de carona.
Segundo dia, Harmonia do Samba. Fraquinha a banda do Sr. Peres. Mas, foi bem melhor no sentido boneco. Um dos amigos do meu primo conseguiu acesso ao melhor camarote. A gente podia entrar e sair livremente, havia uma boite dentro do camorote que truava quando o trio estava mais distante e tinha um mulheril da melhor qualidade.
O cara mostrou mais moral e consegui acesso também em cima do bloco e do carro de apoio. Lá em cima só tinha mulher e, como eles dizem aqui, a gente ficou de patrão neste dia.
Não ficamos para o terceiro dia. Meu primo tinha que viajar e o dono do carro também tinha que voltar cedo. Foi bom assím, pois estava com a síndrome do JP de querer voltar logo para casa.
Ah, antes dos trios com as atrações principais, passava um trio aberto onde quem cantava era o Pepinho. Para quem não lembra, esse cara tocava no Óton em um Fortal das antas e fez um certo sucesso em Fortaleza.
Por fim, no que se refere à ficas, saldo de sete. Três no primeiro dia, sendo as mesmas eram mais ou menos. Quatro no segundo dia, sendo a primeira fraca e as três últimas bonitas.
Mas nenhum fica foi demorado. No máximo, chegou a uns vinte minutos. Um pouco lamentável, pois prefiro ficar com uma só que valha a pena por um longo tempo.
Não se entenda com isto que tenho o problema de uma amigo meu de não valorizar aqueles ficas do tipo rápidos, decorrentes do puro agarrão. Ao contrário deste meu amigo, não me abalo com o vazio, ou com a futilidade do fico, nem fico me lamuriando querendo uma namorada.